Vereadores aprovam a recomposição salarial em Sessão Extraordinária aos servidores públicos, mas insatisfeitos com valor de 2%

por camara publicado 22/02/2018 15h28, última modificação 22/02/2018 15h28
Segundo os Vereadores deveria ser um aumento de no mínimo 6%, mas cabe ao sindicato negociar com Executivo

Sessão Extraordinária ocorrida quarta-feira (21), como pauta do dia, a recomposição salarial dos funcionários públicos que foi de 2%.

A pauta foi aprovada a pedido dos funcionários públicos, para que os mesmos recebam ainda este mês.

O projeto de lei 024\2018 que autoriza o poder Executivo a conceder recomposição da perda salarial para os Servidores Públicos Municipais.

Em plenário os Vereadores Labiga, Natal, Cicinho, Rodrigo Maciel, Cori, Jorge Ciotti, Fernandinho, Cleiton Rodrigues e demais Vereadores comentaram sobre a recomposição Salarial cedida pelo Executivo, onde todos lamentaram a porcentagem cedida, e que no mínimo deveria ser de 6 a 12%, e reconhecendo que a arrecadação do Município caiu demais e o Executivo não podendo ultrapassar o limite da folha de pagamento.

Cleiton Rodrigues comentou que a sessão Extraordinária foi um pedido da Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município (SISEMP), Sr. ª Adriana Pedroso, onde o Presidente da Câmara acha que o sindicato deveria ter lutado um pouco mais por um aumento maior, que pelo menos fosse atingido a perca salarial de 2016 e 2017, comentou também que a Câmara tentou para que fosse dado um aumento maior, mas infelizmente foge da alçada dos Vereadores Cabendo ao Executivo decidir o valor desse aumento.

Vereador Cicinho comentou que é difícil em tribuna se pronunciar sobre os 2% de recomposição salarial, onde gostaria que se fosse maior mas cabe o sindicato intermediar as negociações com o Executivo, e levar ao conhecimento do servidor as condições que o Município se encontra financeiramente que reflete diretamente na folha de pagamento.

Vereador Cori e Labiga também lamentaram o percentual cedido pelo Executivo, mas infelizmente o Legislativo não possui o poder para interceder, somente orientar neste caso. Comentaram também que o Prefeito deve se preparar o Município para o futuro, para melhorar a arrecadação e assim poderá conceder uma recomposição salarial maior ao funcionalismo público.

Vereador Jorge Ciotti reforçando a palavra dos demais Vereadores onde também lamentou o valor de 2% sendo muito baixo, e citou que os servidores ao longo dos anos têm perdas de mais de 10% acumuladas, sendo 2% um valor insignificante e os Vereadores tem a obrigação de analisar o projeto e votar favorável, mesmo sabendo que o Município está em um momento delicado com arrecadação, Jorge Ciotti citou que foi questionado pelos servidores, se os Vereadores não iriam fazer nada sobre os 2% de recomposição salarial, em resposta aos servidores foi que a Câmara se reuniu com o Prefeito sim e desde o ano passado cobrando para que o mesmo se manifestasse publicamente sobre o RGA, mas o projeto de lei que chegou foi de somente 2%. E que a Câmara vai continuar cobrando sim, para que no segundo semestre seja concedido algo a mais aos servidores públicos, e sugere que o Executivo juntamente com sua equipe promova ações serias e eficazes para que melhore a arrecadação e possa conceder aos servidores o reajuste que é de direito, e os Vereadores vão continuar lutando pela melhoria dos servidores municipais.  

Vereador Fernandinho e Natal e Rodrigo Maciel também lamentaram os 2% de recomposição salarial e reforçaram as palavras do Vereador Jorge e Cori.

A Presidente do Sindicato dos servidores Municipais de Paranatinga (SISEMP), Adriana Pedroso também se manifestou sobre a recomposição salarial dizendo que os servidores são conhecedores de que já faz um ano que vem batalhando pela recomposição, que na verdade é a perca salarial de 2016, e não obtendo êxito depois de várias reuniões com o Executivo, e em janeiro tiveram que aceitar a proposta do Executivo, mesmo sabendo que não seria boa ao servidor mas também não poderia deixar que o Executivo deixasse para mais alguns meses à frente e chegasse a aplicar esse mesmo percentual de 2%.

Comentou ainda que foi levado a proposta em assembleia no mês de janeiro, para que viesse ao conhecimento de todos servidores, onde todos foram convocados e publicado no AMN, os que puderam comparecer concordaram com o que foi decidido, sendo que a proposta do Executivo foi de 2% em fevereiro e 2% em outubro, e não foi aceito pelo sindicato, ficando decidido os 2% para fevereiro e uma reunião já pré-agendada para começo de junho para chegar a um acordo do percentual restante de 2016.

Portalparanatinga – Marcelo Vinicius