Prefeito de Paranatinga, juntamente com Vereadores, resolve impasse com indígenas bakairis
Paulo disse que souberam pela manhã do engenheiro Jean que ficou retido na aldeia. Em seguida tomamos as medidas cabeis e junto com a secretária de educação Arlinda, deslocou até o local.
Destacou que foram muito bem recebidos sem nenhum tipo de violência física ou verbal e tivemos um diálogo sadio com as lideranças indígenas.
E destaca que a única reivindicação dos indígenas era a certeza do término da obra.
Disse que em conversa não conseguimos a liberação do engenheiro e mediante este impasse tivemos que retornar ao município e comunicar que a presença do prefeito Marquinhos e a FUNAI era imprescindível na resolução dos fatos.
Nesta manhã de sexta-feira conversamos e vimos as medidas que estava ao alcance do município e junto com o prefeito Marquinhos retornamos à aldeia para finalizar um acordo.
Quanto ao Jean vai ficar um abalo emocional e não físico em relação ao período que ficou retido no local.
Paulo Terra disse que na aldeia foi firmado um termo de compromisso entre prefeitura, ministério público e câmara municipal, na qual o prefeito Marquinhos se comprometeu a não medir esforços e acelerar o processo da conclusão da escola, haja vista que foi dada uma ordem de serviço em 19 de dezembro de 2014.
A escola se trata de uma obra federal do FNDE e que vinha se arrastando em virtude das dificuldades encontradas pela empreiteira em realizar ou concluir a obra.
Deixou claro que o prefeito de Paranatinga, Marquinhos, tem como fiscal de obra o seu engenheiro que vai ao local aferir os serviços executados e como foram encontradas irregularidades a prefeitura não podia efetuar o pagamento da medição.
Paulo frisou que por algum momento se teve a ideia de que a prefeitura de Paranatinga estava retendo o pagamento da obra, quando na verdade o engenheiro fiscaliza a obra e se tiver tudo em ordem fazemos a solicitação do pagamento a empreiteira via FNDE, senão é preciso aguardar regularização da obra.
Mas tinha algumas irregularidades que estavam sendo sanadas e depois posteriormente o pagamento seria feito. Disse que jamais podemos pagar uma obra irregular, pois temos o compromisso do bom do uso do recurso público e de forma correta.
Paulo disse que o empreiteiro da obra estava junto e assinou um termo de compromisso e se esforçou também para que terminasse da melhor forma possível o impasse.
Frisou que a empreiteira já havia corrigido alguns detalhes apontados e como o engenheiro tinha ido lá justamente para dar aval ao pagamento quando ficou retido na aldeia.
Disse que hoje a empreiteira já está apta a receber a parcela pendente e ter as condições necessárias de tocar a obra.
Disse que o prefeito Marquinhos enfatizou muito bem o seu compromisso da boa aplicação dos recursos públicos de Paranatinga e que não vai renunciar a isso em favor do bem da nossa comunidade.
Ficou ainda estabelecida de após o recurso cair na conta da empreiteira, a mesma tem dois dias para voltar às atividades da obra.
Pontuou que a prefeitura não é o executor da obra e sim a empreiteira que ganhou a licitação e nós através do nosso engenheiro temos o dever de fiscalizar a execução dos serviços para depois efetuar o pagamento via FNDE, pois a obra também é de nossa responsabilidade.
Marquinhos disse que foi sua a iniciativa de colocar o engenheiro municipal para acompanhar e justamente resolver os problemas pendentes no município quanto á construção de escolas em aldeias indígenas.
Fonte: Paranatinga News