Prefeito de Paranatinga, juntamente com Vereadores, resolve impasse com indígenas bakairis

por camara publicado 26/02/2018 11h32, última modificação 26/02/2018 11h32
O secretario de administração Paulo Arthur Terra, que Steve na Aldeia Aturua, junto com as demais autoridades de Paranatinga, conta como foi a finalização da conversa com os indígenas sobre a escola em construção.

Paulo disse que souberam pela manhã do engenheiro Jean que ficou retido na aldeia. Em seguida tomamos as medidas cabeis e junto com a secretária de educação Arlinda, deslocou até o local.

Destacou que foram muito bem recebidos sem nenhum tipo de violência física ou verbal e tivemos um diálogo sadio com as lideranças indígenas.

E destaca que a única reivindicação dos indígenas era a certeza do término da obra.

Disse que em conversa não conseguimos a liberação do engenheiro e mediante este impasse tivemos que retornar ao município e comunicar que a presença do prefeito Marquinhos e a FUNAI era imprescindível na resolução dos fatos.

Nesta manhã de sexta-feira conversamos e vimos as medidas que estava ao alcance do município e junto com o prefeito Marquinhos retornamos à aldeia para finalizar um acordo.

Quanto ao Jean vai ficar um abalo emocional e não físico em relação ao período que ficou retido no local.

Paulo Terra disse que na aldeia foi firmado um termo de compromisso entre prefeitura, ministério público e câmara municipal, na qual o prefeito Marquinhos se comprometeu a não medir esforços e acelerar o processo da conclusão da escola, haja vista que foi dada uma ordem de serviço em 19 de dezembro de 2014.

A escola se trata de uma obra federal do FNDE e que vinha se arrastando em virtude das dificuldades encontradas pela empreiteira em realizar ou concluir a obra.

Deixou claro que o prefeito de Paranatinga, Marquinhos, tem como fiscal de obra o seu engenheiro que vai ao local aferir os serviços executados e como foram encontradas irregularidades a prefeitura não podia efetuar o pagamento da medição.

Paulo frisou que por algum momento se teve a ideia de que a prefeitura de Paranatinga estava retendo o pagamento da obra, quando na verdade o engenheiro fiscaliza a obra e se tiver tudo em ordem fazemos a solicitação do pagamento a empreiteira via FNDE, senão é preciso aguardar regularização da obra.

Mas tinha algumas irregularidades que estavam sendo sanadas e depois posteriormente o pagamento seria feito. Disse que jamais podemos pagar uma obra irregular, pois temos o compromisso do bom do uso do recurso público e de forma correta.

Paulo disse que o empreiteiro da obra estava junto e assinou um termo de compromisso e se esforçou também para que terminasse da melhor forma possível o impasse.

Frisou que a empreiteira já havia corrigido alguns detalhes apontados e como o engenheiro tinha ido lá justamente para dar aval ao pagamento quando ficou retido na aldeia.

Disse que hoje a empreiteira já está apta a receber a parcela pendente e ter as condições necessárias de tocar a obra.

Disse que o prefeito Marquinhos enfatizou muito bem o seu compromisso da boa aplicação dos recursos públicos de Paranatinga e que não vai renunciar a isso em favor do bem da nossa comunidade.

Ficou ainda estabelecida de após o recurso cair na conta da empreiteira, a mesma tem dois dias para voltar às atividades da obra.

Pontuou que a prefeitura não é o executor da obra e sim a empreiteira que ganhou a licitação e nós através do nosso engenheiro temos o dever de fiscalizar a execução dos serviços para depois efetuar o pagamento via FNDE, pois a obra também é de nossa responsabilidade. 

Marquinhos disse que foi sua a iniciativa de colocar o engenheiro municipal para acompanhar e justamente resolver os problemas pendentes no município quanto á construção de escolas em aldeias indígenas.

 

Fonte: Paranatinga News